Para quem procura uma opção versátil, mas de longa duração. Da família dos aromáticos (quando um perfume apresenta combinação de ervas), tem uma saída frutada muito marcante. As notas de maçã virente e bergamota foram as que mais percebi logo na borrifada.

O desenvolvimento do perfume é muito dissemelhante da saída – e isso fica simples quando se compara com o cheiro ainda no frasco. Tem um quê de amadeirado, mas suavizado pelas notas florais presentes na formação do perfume.

O grande destaque, no teste, foi a espaço. Faz jus à classificação eau de parfum (concentração entre 15% e 20%): projetou por mais de 3h e mesmo posteriormente o banho se manteve na pele de forma significativa. Em outra situação, 12h depois ainda havia resquícios das notas de fundo.

De 2018, é um perfume que raramente está aquém de R$ 700. Por isso, é geral buscar por contratipos (nome usado para perfumes parecidos de outras marcas) e, nesse caso, o mais indicado é o sarraceno Fakhar Black, da Lattafa, que geralmente está na lar dos R$ 200. Há quem o compare ao Sauvage, da Dior, mas o preço é muito similar ao próprio Y.