Um girocóptero envolvido em um acidente fatal no Rio Grande do Norte reacendeu dúvidas sobre essa aeronave. Conheça seu funcionamento, custo e por que é considerada uma das mais seguras do mundo.
Na tarde de segunda-feira (21), um girocóptero caiu na Praia de Areias Alvas, entre Tibau e Grossos (RN). As duas pessoas a bordo morreram. A aeronave, que geralmente comporta apenas dois ocupantes, estava em voo quando ocorreu o acidente.
O girocóptero (também chamado de giroplano ou autogiro) voa com um motor traseiro que impulsiona uma hélice. Sua sustentação vem de um rotor superior, similar ao de helicópteros, mas que gira por autorrotação (movido pelo vento). Segundo a escola de aviação Looping, o motor não movimenta o rotor – apenas mantém a propulsão.
Um girocóptero novo custa a partir de R$ 700 mil. Com tanque cheio de gasolina, a aeronave tem autonomia de 2 horas de voo. Modelos mais avançados podem ter maior alcance, dependendo da configuração.
O conceito do modelo remonta a 1480, quando Leonardo Da Vinci projetou um mecanismo semelhante. Porém, a primeira aeronave operacional surgiu no século XIX. Desde então, o design evoluiu, mantendo a premissa de segurança e simplicidade mecânica.
Apesar do acidente no RN, o girocóptero é tido como a aeronave mais segura do mundo. Isso se deve à autorrotação: mesmo com falha no motor, o rotor continua girando, permitindo um pouso controlado. A estrutura leve e a baixa velocidade também reduzem riscos.
O modelo combina tecnologia histórica e funcionalidade moderna. Ainda que acidentes ocorram, sua reputação de segurança permanece, graças ao mecanismo de autorrotação e ao design eficiente.
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